Espeleologia em desenvolvimento
Entrada da Gruta das Cruzinhas, vista de seu interior Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
A espeleologia no Brasil ainda não se desenvolveu plenamente como ciência. Existem muitos grupos, mas poucos se interessam realmente por desenvolver conhecimento científico sobre o assunto. A maioria se interessa apenas pelo lado esportivo do assunto, visto ser um esporte de aventura. O que todos os praticantes têm em comum é a consciência de que nossas grutas precisam ser preservadas. Não podemos deixar que esse patrimônio seja destruído e leve consigo sua beleza e muito de nossa história.
Coluna, formação na Gruta de Santa Maria Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos
Muitos estalactites são arrancados por iniciantes ou curiosos e são ostentados como troféu de sua "coragem", visto que a maioria das grutas contam com mistérios e lendas em suas respectivas regiões. ISSO É LAMENTÁVEL.
Daniel, Evandro e Júnior Luiz, do grupo Speleo-Titã, na entrada da Guta de Santa Maria Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
As escolas estão começando a entender a seriedade de preservação, e essa geração de estudantes parece estar um pouco mais preparada para fazer pesquisas, ou até mesmo praticarem esportes na natureza, sem causar destruição na mesma. Infelizmente ainda, ao visitar algumas grutas, encontramos garrafas pet e sacolas plásticas jogadas, colocando em cheque a vida de alguns animais e tirando a beleza natural do que deveria ser preservado.
Estalactite em cascata, na Gruta do Vale do Coqueiro Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos
Estudar as formações de estalactites e estalagmites, rochas, águas, fotografar e criar meios para preservar e levar esse conhecimento a todas as pessoas, para que elas tenham o privilégio de se encantarem com essa beleza e mistério, tem sido o objetivo do Speleo-Titã. Não é uma tarefa simples, mas é feita com muito amor e dedicação. O grupo pode ser contatado pelo e-mail speleotita@yahoo.com.br . Estamos á disposição para responder quaisquer dúvidas que tiverem.
Um grande abraço!